Demorou, mas as empresas estão percebendo que investir em marketing social não é apenas uma boa forma de associação de imagens às marcas, mas faz parte do processo de sobrevivência dessas. Hoje, quem não buscar alternativas sustentáveis estará perdendo o mercado. Os três gigantes brasileiros de abate e processamento de carne e couro do país anunciam na segunda-feira, 5 de outubro, às 9h30, critérios socioambientais adotados para impedir que a floresta amazônica continue a ser vítima da expansão da pecuária.
O evento é promovido pelo Greenpeace na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, e conta com a participação de autoridades estaduais, como o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, e presidentes das empresas envolvidas.
Segundo o governo federal, a pecuária ocupa hoje 80% das áreas desmatadas na Amazônia. As empresas Marfrig, Bertin e JBS-Friboi vão reafirmar publicamente seu compromisso de não mais aceitar fornecedores envolvidos em novos desmatamentos e adotaram um programa de seis pontos. Ele inclui prazos para cadastro das fazendas fornecedoras diretas e indiretas e o monitoramento rigoroso do desmatamento ao longo da cadeia produtiva. A iniciativa está aberta para adesão de outras empresas do setor.
O desmatamento é a principal fonte brasileira de emissão de gases do efeito estufa, que causam o aquecimento global. O volume é tão grande que o Brasil está entre as nações que mais contribuem hoje com as mudanças do clima.
Data: 5 de outubro (segunda-feira)
Horário: 9h30
Local: Fundação Getúlio Vargas
Av. 9 de Julho, 2029 - Bela Vista, São Paulo
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